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O Dia das Mães no Brasil é comemorado no segundo domingo de maio, mas essa não é uma data fixa em todo o mundo, em Portugal por exemplo a comemoração acontece uma semana antes, no primeiro domingo de maio. Por curiosidade você pode ver abaixo quando a data é comemorada em diversos países. Mas porque essa informação é relevante hoje? Porque nos outros dias do ano já se comemora a hipocrisia.
Dia das mães em diferentes países.
2º domingo de fevereiro | Noruega |
1º domingo de maio | África do Sul, Cabo Verde, Espanha, Hungria, Lituânia, Moçambique, Portugal. |
2º domingo de maio | Alemanha, Austrália, Áustria, Brasil, Canadá, China, Colômbia, Dinamarca, Equador, Estados Unidos, Finlândia, Grécia, Itália, Japão, Nova Zelândia, Países Baixos, Peru, Suíça, Taiwan, Turquia, Uruguai, Venezuela, Zâmbia |
10 de maio | México, Guatemala, Hong Kong, Malásia, Qatar, Singapura |
15 de maio | Paraguai |
4º domingo da Quaresma | Inglaterra |
26 de maio | Polônia |
Último domingo de maio | França, Haiti, República Dominicana, Suécia |
15 de agosto | Bélgica e Costa Rica (Dia de Atención de Maria) |
19 de agosto | Índia |
3º domingo de outubro | Argentina |
2 semanas antes do Natal | Iugoslávia |
8 de março | Albânia, Rússia, Sérvia, Montenegro, Bulgária, Romênia |
1º dia da primavera | Líbano, Palestina, Egito, Jordânia, Síria, Iraque |
25 de março | Eslovênia |
7 de abril | Armênia |
27 de maio | Bolívia |
Durante o período de 1 a 10 de maio eu fiquei observando as felicitações e homenagens às mães nas minhas redes sociais, escolhi esse período por ser um período que contemplava a festividade em Portugal e Brasil, que são os dois países onde mais tenho amigos nas redes sociais. E em seguida, entre os dias 11 e 15 realizei algumas postagens efêmeras sobre o aborto posicionando-me contra. Vocês já devem imaginar porque afirmei que nos outros dias se comemora a hipocrisia.

Curiosamente triste ver tantas daquelas pessoas que exaltavam a maternidade alguns dias antes, se manifestarem cheias de “mas”, “porém”, “talvez”. Não, não eram os meus amigos ateus, não foram os meus amigos gays, não foram os meus amigos vidas loucas, não foram meus amigos revoltados, a maior parte dos argumentos contrários à minha posição foram feitos por meus amigos “católicos”, sim ponho entre aspas, porque como já afirmei outras vezes, ou você é católico ou você defende o aborto, as duas coisas não dá, ou você se converte ao catolicismo ou pode fazer o favor de parar de dizer que é católico.
Essa história de católico não praticamente simplesmente não existe, ser católico é um ato contínuo de vida, católico não praticante é o mesmo que um morto vivo, um zumbi, não está morto, mas também não está vivo. Se você se considera um católico não praticante precisa sair desse limbo imediatamente.
Precisamos deixar de lado tantos “poréns”, “mas”, “talvez” se você comemorar o Dia das Mães, faz homenagens exortando a maternidade e etc, talvez precise refletir a lógica básica das coisas, antes mesmo de pensar na doutrina da Igreja, mães tem filhos, você só pode comemorar esse dia porque sua mãe não teve a coragem que você declara ter e defende. Não, eu não escrevi errado, é isso mesmo, enquanto o mundo quer comemorar o Dia das Mães mostrando como elas são corajosas em criarem seus filhos, alimentando ainda mais no inconsciente das pessoas que filho é um problema, um grande trabalho que precisa ser evitado, eu digo o contrário, corajosas são as pessoas que defendem o aborto, porque não temem o inferno e matam sem pensar.
Pessoas que matam sem remorso já foram chamadas de psicopatas, assassinos, monstros, bárbaros, possuídos pelo demônio e tantas outras coisas, mas hoje na dita “sociedade evoluída” estão chamando de direito, direito de condenar a morte quem nada de errado fez. Não se enganem, essa dita “evolução” não surgiu do nada, apenas usem o tal do olhar crítico do qual vocês tanto se orgulham ter sem estudar e sem ler uma linha sequer e vão perceber.
Em um passado não tão distante, uma mulher que não casava virgem era motivo de escândalo, um homem que não podia prover sua família era motivo de desonra (muitos cometiam suicídio por isso), um divórcio era motivo de vergonha para toda família, um adultério era visto como escândalo, um casal que não podia ter filhos via essa situação como um castigo. Mas fomos em busca de uma “evolução”, de uma falsa liberdade que nos trouxe a uma sociedade de sexo sem compromisso que enche os consultórios médicos e psiquiátricos, famílias onde a mulher precisa realizar jornadas duplas ou triplas e nem tem apoio do marido em casa, quando tem marido, pois muitas não chegam a casar ou são abandonadas pelos maridos que agem como se não tivessem nenhuma obrigação, mas muitos dizem que é melhor deixar do que trair, esquecendo que ambas as coisas são abomináveis aos olhos de Deus, esquecendo o compromisso eterno do sacramento do matrimônio.
Diante de tantas “evoluções”, de tantas “liberdades” que nos escravizam, é fácil ser levado a pensar o inverso de outrora, a ausência de filhos não é mais algo ruim, já é algo a ser perseguido, mesmo que isso signifique matar. Se você não deseja ter filhos, não os tenha, mas a maneira mais honrada de não os ter é não fazê-los, negligenciá-los, abandoná-los ou matá-los não deve ser uma opção. De uma vez por todas precisamos entender que a maternidade é uma benção natural pensada por Deus, as mulheres que são mães não têm coragem, elas têm confiança, confiança em Deus, o nome disso é fé. Se tem alguém com coragem aqui é você quando defende o aborto, uma coragem diabólica, mas uma coragem. Para ser católico de verdade e para deixar de ser hipócrita, o remédio é o mesmo, conversão diária, todo dia abrindo mão de alguma coisa.
Percebam Deus nos pequenos detalhes.
Graça, Paz e Misericórdia.
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