A TRADIÇÃO DA ORAÇÃO
A oração não se reduz ao brotar espontâneo dum impulso interior: para orar, é preciso querer. Tão-pouco basta saber o que a Escritura revela sobre a oração: é preciso também aprender a rezar.
A oração não se reduz ao brotar espontâneo dum impulso interior: para orar, é preciso querer. Tão-pouco basta saber o que a Escritura revela sobre a oração: é preciso também aprender a rezar.
No dia de Pentecostes, o Espírito da promessa foi derramado sobre os discípulos, «reunidos no mesmo lugar» (At 2, 1), enquanto O esperavam, «todos […] perseveravam unânimes na oração» (At 1, 14). O Espírito que ensina a Igreja e lhe recorda tudo quanto Jesus disse vai também formá-la na vida de oração.
O drama da oração é-nos plenamente revelado no Verbo que Se faz carne e habita entre nós. Procurar compreender a sua oração através do que as suas testemunhas dela nos dizem no Evangelho, é aproximar-nos do santo Senhor Jesus como da sarça ardente: primeiro, contemplando-o a Ele próprio em oração; depois, escutando como Ele nos ensina a rezar, para, finalmente, conhecermos como é que Ele atende a nossa oração.
A medida que Deus Se revela e revela o homem a si mesmo, a oração surge como um apelo recíproco, um drama de aliança.
Mas a justiça que ele faz a esse ditado é mostrando como uma mente ocupada e voltada para Deus não abre espaço para as artimanhas do inimigo. O silêncio de São José vem sempre acompanhado de sua reconhecida dedicação ao trabalho, pelo qual era reconhecido (Mt 13, 55), por seu reconhecido zelo as tradições de seu povo e a lei de Deus (Lc 2, 22) e por sua prontidão em realizar tudo o que o Senhor lhe pedia (Mt 1, 24).
Para mim, a oração é um impulso do coração, é um simples olhar lançado para o céu, é um grito de gratidão e de amor, tanto no meio da tribulação como no meio da alegria.
O início da terceira semana do advento é marcada pelo Domingo Gaudete, toda a Igreja é direcionada pela antífona de entrada com a qual se inicia o 3º Domingo do Advento, rejubila Gaudete in Domino semper, “Alegrai-vos incessantemente no Senhor” (Fl 4,4).