O amor matrimonial autêntico é levado para dentro do amor divino. GS, n. 48 

Continuamos buscando uma resposta à questão: “como preciso viver minha vida para ser verdadeiramente feliz?” A resposta, simples e rápida, só pode ser uma: amar como Deus ama, em “sincera autodoação”. O celibato para o reino é um jeito de fazê-lo. Mas isto, evidentemente, constitui uma exceção à regra. Matrimônio e vida familiar continuam sendo a vocação normal. No entanto, como observa João Paulo II, se “alguém opta pelo casamento, deve assumi-lo tal como o instituiu o Criador ‘no começo’” (21.04.1982). Se a vida matrimonial se basear em qualquer outra coisa que não seja o plano original de Deus, com certeza irá fracassar e trazer mais insatisfações que felicidade. 

Mas como podem, então, esses casais recuperar o plano original de Deus? O Catecismo responde: “Como Jesus veio para restabelecer a ordem inicial da criação perturbada pelo pecado, ele mesmo proporciona a força e a graça para viver o casamento na nova dimensão do Reino de Deus”. Por isto, “é seguindo a Cristo, renunciando a si mesmos e tomando cada um sua cruz ( … ) que os esposos poderão ‘acolher’ o sentido original do casamento e vivê-lo com a ajuda de Cristo” (CIC, n. 1615). Como veremos mais claramente, quando vivido autenticamente, o matrimônio logo mergulha o casal no coração do mistério de Cristo. 

Percebam Deus nos pequenos detalhes.

Graça, Paz e Misericórdia.

Fonte: WEST, C. Teologia do corpo para principiantes: uma introdução básica à revolução sexual por João Paulo II. Madrid: Myrian, 2008.

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